terça-feira, 27 de outubro de 2009

das coisas que não se explicam

manoel oliveira, professor e ex-treinador, sobre JJ.
"Jesus é um extraordinário mestre de coisas que não podem ser estudadas, que não se ensinam nem se aprendem."
confesso que começo a ficar cansado(?) de tanto golo, de tanta noite mal dormida, de tanta classe, de tanto querer.
ao intervalo recebi uma mensagem que dizia que só o facto de sermos uma equipa fortíssima permitia que estivessemos em vantagem.
na verdade, houve um golo marcado de forma irregular pelos insulares.
mas, já se sabe, o Benfica deste ano até consegue vencer os erros grosseiros da arbitragem.
esta história da mudança de hora, parecendo que é só uma, tem alguma influência na forma como organizamos a nossa vida. na hora de verão, a antiga, talvez tivesse aguentado acordado até às 3:15, dormindo depois. na nova, dormiu-se cedo e meteu-se o despertador para as 4:15. pouco depois, o primeiro golo. estava dado o mote para mais uma exibição de luxo. na primeira parte, como que adivinhando que não iria ter muitos golos, ouvi só na antena 1. na segunda, não acreditei na palavra de JJ e lá fui buscar o computador, para ver na net.
apesar da explicação dada, não gostei do que o JJ fez a seguir ao quarto golo. ele que este ano já tinha arrasado um dos seus ódios, azenha, podia muito bem ter poupado o rol de críticas que se seguiu. percebo que seja mais fácil fazer o sinal de 4 com os dedos do que o de 6 ou de 8, até porque só é necessário usar uma mão. fosse o José Mourinho a fazer o sinal, e os nossos jornais chamariam provocação do melhor do Mundo. mas como foi o JJ, quase que foi isso que marcou o jogo.
quanto ao jogo e ao que estamos a jogar, trasncrevo o que o miguel sousa tavares diz n'A Bola, hoje, ainda que continue a dizer que só sábado é que temos um teste a sério:
"2 E acontece ainda ( a verdade é para ser dita) que o Benfica está a jogar um grande futebol, que dá gosto ver. Não é apenas a impressionante média de 3,5 golos por jogo, ou a cadência de jogo ofensivo do quarteto sul-americano do ataque (Di Maria, Aimar, Saviola, Cardozo). É também uma coisa que há muito, muito tempo, não se via ao Benfica: o prazer de jogar, o respeito pelo público, a vontade de fazer cada vez mais e melhor e a sensação de que ali está a nascer uma verdadeira equipa e não apenas um lote de jogadores momentâneamente inspirados. Confesso que estava longe de esperar tanto do Benfica de Jorge Jesus. Não sei se isto é para durar e se continuará assim quando chegarem os jogos a doer – já no próximo fim-de-semana, em Braga. Mas, para já e por enquanto, caramba, que diferença para o Benfica dos últimos anos, que tanto reclamava e apregoava e tão pouco jogava!"

1 comentário:

Anónimo disse...

o seu a seu dono. este Benfica irrita de tanto jogar.
hoje dá o Sportem na TV e vou aproveitar para ir fazer outra coisa que não ver o jogo do Sportem....já ontem, organizei a minha vida para estar em frente à TV e ver a equipa que melhor joga pelo nosso burgo. dá gosto, e quando é assim....é de ver.

Becas