o último suspiro do lfv e as minhas 3 escolhas

o orelhas, figura cada vez mais caricata, tem a sua última oportunidade quando escolher o próximo treinador do Benfica.

é esse senhor (ou, senhor que se veste como uma senhora como aquele que tem nome de ex guarda-redes do guimarães) que irá ditar se o bom do orelhas continua ou não como presidente do maior clube do mundo nas próximas eleições.

a época está perdida. Chalana (interessante como ainda ninguém chama ao Pequeno Genial, Fernando Chalana. todos os antigos jogadores que passaram a treinadores, foram rebaptizados com um segundo nome) o máximo que pode fazer é manter-nos no segundo lugar e tentar ir ao wc carimbar um lugar na final do jamor.

não interessa agora elencar as razões para a época estar perdida. são muitas e quem ainda nos faz o favor de ler, não terá paciência para um blogue inteiro sobre elas. está perdida, está perdida. trancas à porta. mas fica uma achega: ler o que disse o grande António Simões.

para o ano interessa planear com conta peso e medida. não cometer erros. contratar 3 ou 4 jogadores de nível mundial. mandar fora os excedentes (com luís filipe à cabeça) e esperar que o novo "salvador" faça um milagre.

só há dois portugueses em condições de serem treinadores do Benfica: o Special One e o Carlos Queirós.

ora, o segundo até pode ser hipótese visto que tem sempre bilhete de volta para manchester na época seguinte (ou ainda com a época em curso).

o primeiro está de malas aviadas para milão. é fácil fazer o totobola à segunda-feira (cada vez mais à terça). mas talvez a história tivesse sido diferente se o vilavinho não fosse tão apaixonado e o mourinho tão ambicioso.

depois, há os estrangeiros. fala-se em vários nomes. aí dou razão ao orelhas quando diz que o Benfica é um clube apetitoso (cada vez menos, mas ainda é prestigiante treinar o Benfica).

fala-se nos italianos que treinaram o director-treinador. nenhum dos nomes de que se fala me agrada. tenho a oportunidade de ver de perto o campeonato italiano e, salvo raras excepções, os jogos são uma seca.

queremos espectáculo. queremos bom futebol. queremos ganhar.

para isso, e contrariando a máxima de que um treinador não deve voltar, só há um nome: Sven-Göran Eriksson. é essa a minha primeira escolha. claro que com uma condição: voltar a usar o boné da Macieira que o celebrizou!

a segunda escolha é Frank Rijkaard. em desgraça no Barcelona e conhecedor do futebol ibérico, teria de ter a ajuda de um português competente para poder vingar.

finalmente, caso nenhum dos dois anteriores esteja disponível, e mesmo sabendo das limitações de tempo para preparar a época que existem, opto pelo Sargentão. o que o Benfica precisa é de alguém que consiga impor disciplina e que não pactue com meninos mimados e birras no balneário. seria também uma boa opção para a condução dos sul-americanos que tomaram conta do plantel...