quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

GANHAR, GANHAR, GANHAR

GANHAR, GANHAR, GANHAR!
Vitória folgada perante o Paços que tinha empatado a semana passada com o Sporting.
Apesar de reconhecer algum mérito ao José Mota, ninguém consegue imaginar o Paços sem o José Mota ou o José Mota sem o Paços, as desculpas esfarrapadas de que o Paulo Paraty foi o responsável pela vitória do Glorioso, cheiram a discurso do antigamente.
O Benfica ganhou porque jogou melhor e marcou mais golos e ponto final.
Felizmente houve transmissão e, apesar do horário tardio, lá estava eu em frente ao televisor a ver a jogatana! E que bela jogatana!
O adormecimento (dos jogadores e quase meu) do final da primeira parte, corrigido no início da segunda, é perfeitamente normal e natural para uma equipa que fez uma viagem longa, cansativa e vitoriosa à Roménia.
Segue-se o Aves daquele a quem já chamaram "figurinha" com ar de Charlôt e que chegou, pasme-se, a ser treinador-adjunto do Glorioso e da Selecção Nacional no tempo do Don Oliveira Corleone.
Vai ser um jogo difícil. Até dia 1 de Abril só pode haver uma palavra na mente dos jogadores: GANHAR, GANHAR, GANHAR!
Se isso acontecer, i.e., se conseguirmos ganhar todos os jogos até ao final do mês de Março, garanto-vos aqui, sem reservas: O BENFICA VAI SER CAMPEÃO! alegrando os milhares de benfiquistas da diásporra lusitana e possibilitando que seja reposta a verdade desportiva indesmentível: O BENFICA É O MAIOR E MELHOR CLUBE DO MUNDO!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Tradição...
...ao contrário do que diz o anúncio do comercial uísque, ainda é o que era.
Repare-se:
1. Univ. de Craiova, 1983: Benfica empata sem golos na Luz, ainda sem Terceiro Anel fechado, na primeira mão da meia-final da Taça UEFA que acabaria por ser de má memória, com a derrota na final contra uns belgas. Segunda mão com viagem difícil à Roménia, onde creio que com um golo do Filipovic, sela-se um empate que daria acesso a essa mesma final.
2. Steaua, 1988: meia-final da Taça dos Campeões. Empate a zero em Bucareste ainda com Ceausescu a aniquilar os demais. Segunda mão histórica, com dois golos de cabeça de Rui Águas (quase a papel químico) mesmo em frente ao local onde me encontrava. Foi talvez dos jogos em que mais senti a força do Glorioso perante o mar de gente que encheu por completo a Catedral. Resultado final da eliminatória: 2-0, e Glorioso na final (de má memória) da TCE contra o PSV.
3. Liga dos Campeões: Estádio da Luz 2-1, com dois golos (creio) de Claudio Cannigia e fora 1-1.
4. Taça UEFA: derrota do Benfica (a única) comandado pelo alemão que tinha ganho a Liga dos Campeões ao serviço do Real Madrid, por 1-0 e vitória na Roménia por 2-0 com golos de Chano e Pobrosky (se não estou em erro).
5. Ontem (hoje) e há uma semana: vitória por 1-0 na primeira mão com golo do italiano. Boas perspectivas para a segunda mão na Roménia. Chega a dar a impressão que o Eng. tinha feito mal os cálculos. Mas parece que não e damos a volta ao resultado, com golos de Anderson e Katsouranis e mais uma mão cheia de oportunidades (desperdiçadas) que poderiam ter proporcionado uma madrugada oriental ainda mais gloriosa e quase milionária, visto que as odds para o 3-1 e 4-1 eram bastante mais generosas do que o magro 2-1.
6. 23 de Fevereiro de 2006: Liverpool. 2-0 para o Benfica numa vitória histórica.
7. 23 de Fevereiro de 2007: um ano depois do último post eis que o sumodamente volta à Blogosfera e que melhor maneira de celebrar do que uma vitória do Glorioso fora de portas. Como há um ano, por dois golos. Como há um ano, com 1-0 a ferros na primeira eliminatória.
Agora Paris.
Quase dez anos depois daquele que vos escreve ter lá vivido, o Glorioso volta à Cidade Luz.
O ano passado, perante 40 mil fervorosos emigrantes (todos, sem excepção, benfiquistas, que isto de ser emigrante sem ser benfiquista tem muito que se lhe diga), o Benfica empatou num resultado que se presumia fraco para as aspirações, mas que veio a revelar-se decisivo para a outra jornada gloriosa, a de 7 de Dezembro, em pleno Estádio da Luz em que Gilberto Galdino fez das (que não são) suas.
O facto de o primeiro jogo ser fora abre boas perspectivas para que, caso o resultado seja de feição, haja uma boa casa e para que, no caso não o ser favorável (o resultado), seja ainda possível rectificar e ultrapassar o PSG, agora treinado pelo campeoníssimo Paul Le Guen que começou a caminhada triunfal no Hexa Lyon.
Vai, com toda a certeza, ser um jogo bem disputado. O Benfica deu-se bem com quase todos os clubes franceses, nas anteriores participações.
Em comum, para já, e para os amantes da estatística, de duas vezes que defrontámos romenos, fomos à final.
Também no Ano da Graça do Senhor Vata Matanu Garcia, disputámos a meia-final contra o Marselha de Bernardette e fomos à final.
Esperemos que não seja em comum: das duas vezes perdemos essa final.
Como à terceira é de vez e como já me registei para o sorteio dos bilhetes para a Final de Glasgow (http://www.uefa.com/competitions/uefacup/ticketing/newsid=506951.html), desta vez é que é. O Benfica vai à final e ganha a Taça UEFA...