Jesus e Machado são homens trabalhadores e honestos. E ontem mostraram-no. Ao contrário do que dizem os defensores do politicamente correcto, eles foram o que tinham de ser: humanos. Não ofenderam os clubes, adeptos ou jogadores, apenas tiveram um duelo à parte. E é assim que se defende a honra: olhos nos olhos. Fosse há uns anos, e não tenho dúvida que já estariam a escolher as armas e os padrinhos. E não há quem não aprecie o romantismo da rivalidade humana, contanto seja promovida com frontalidade e sacrifício. Tivesse isto acontecido entre Mourinho e Ranieri ou Ferguson, e agora não se falaria de outra coisa por esse mundo fora. Mas, felizmente para nós portugueses, foi no Estádio da Luz que tudo se passou.
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